Em primeiro lugar: o que é custo de vida?
É a soma de todos os gastos de uma pessoa, com a finalidade de se manter num determinado padrão de vida.
Mas, que gastos são esses?
Para entender o que são gastos, você deve levar em conta todas as despesas que possui, a começar pela moradia e alimentação que são essenciais à vida, passando pela saúde e condições favoráveis de higiene, um bom transporte, seja ele carro, ônibus, metrô, que você também possua condições de lazer e entretenimento, seja em casa ou fora, até chegar a tão importante, educação, e a comunicação, que é a maneira como se comunica com familiares, amigos e no trabalho.
Após saber o que é custo de vida, se você quer calculá-lo, é preciso, inicialmente, elencar todas suas despesas do dia a dia: alimentação e transporte, por exemplo, e suas despesas mensais, como financiamentos, aluguel, lazer, saúde, dentre outras.
Será dessa forma que você vai consegui criar e visualizar um quadro no qual você insere, de um lado, seus rendimentos e, de outro, suas despesas.
Esse quadro irá te ajudar a ter um parâmetro do seu padrão de vida.
Segundo o provérbio: Para viver bem, gastar menos do que tem, além de muito melódico e terminar em rima, esse provérbio atenta também para o lado financeiro e chama atenção para a necessidade de conhecer bem os gastos e não acumular dívidas.
Contudo, o que importante aqui no post é você entender direitinho acerca de seu custo de vida.
Vamos lá!
O que são gastos fixos?
São aqueles gastos que você tem todo mês, que não se alteram e devem ser pagos em dia.
Como são mensais, não interfere tanto no se dia a dia, uma vez que ele já está dentro do seu orçamento.
Como exemplos de gastos fixos são aluguel, habitação, serviços básicos, impostos diversos, utilidades e supermercado.
O que são gastos variáveis?
Assim como a expressão diz, gastos são variáveis, à medida que mudam, pois costumam variar de um mês a outro.
Pode ser chamado de gastos variáveis viagens, compras esporádicas, talvez em razão mesmo das viagens, consertos no carro, compra de ingressos para algum espetáculo, entretenimento com amigos, visita a casa de parentes que reside fora da sua cidade.
A equação pode ser vista assim:
gastos fixos + gastos variáveis = custo de vida
Em primeiro lugar ponha seus gastos fixos, os que você tem todo mês, invariavelmente.
Em seguida, os variáveis e, como já vimos, os gastos variáveis irão mudar, de acordo com suas atividades.
Isso feito, você já pode observar o resultado.
Contudo, você pode se perguntar: para que eu devo fazer esse tipo de soma em relação ao meu orçamento e meus gastos?
A resposta é muito simples: ao unir despesas variáveis e despesas fixas mais o seu rendimento, irá perceber o quanto e com o que você gasta, e o quanto você recebe.
Isso é para você não se perder em dívidas, não ficar na dúvida ao ver algum produto e querer comprá-lo.
O que você vai fazer, vai depender muito de você e de seu estilo.
Se sobrar dinheiro, você investe em algum produto que deseja ou guarda, faz um investimento.
A partir do momento em que você faz a soma dos gastos fixos com os gastos variáveis, consegue ter uma boa noção do seu custo de vida.
Reajustando as despesas
Uma das melhores maneiras de reajustar as suas despesas é pondo em prática um método novo e interessante chamado de regra 50-30-20.
É sabido que anecessidade das pessoas é ter um orçamento financeiro equilibrado.
Por esse motivo é muito importante você saber como funciona o método 50-30-20.
É o seguinte:
esse método 50-30-20 consiste em dividir a renda líquida mensal em três grandes blocos e se programar a partir disso.
Método 50-30-20
tornou-se um sucesso depois que a senadora, política e jurista norte-americana, publicou seu livro intitulado: “All Your Worth: The Ultimate Lifetime Money Plan”, que em português significa: “Tudo o que você merece: o plano financeiro definitivo para a sua vida”.
Depois disso a senadora Elizabeth Warren e sua filha, Amelia Warren Tyagi, desenvolveram o método com a real intenção de que qualquer pessoa pudesse ter o controle financeiro ou o equilíbrio do orçamento.
Na verdade, o método consiste em você dividir a sua renda líquida mensal, independente se o seu salário é alto ou baixo.
A primeira atitude a tomar é: assim que o salário for debitado em sua conta, você deve dividi-lo em 3 partes.
Desse modo:
metade do salário, ou seja, 50%, que é a primeira parcela da renda líquida, deve ser reservada a completar as despesas fixas mensais.
Claro que, levando em conta que os gastos fixos irão variar de pessoa para pessoa.
Em seguida, você separa 30%, que é a segunda parcela da renda líquida. Nessa parte entram as despesas variáveis.
Lembre-se de que esse método não é rígido. Isso quer dizer que você pode também separar parte de seu salário para a despesa supérflua, uma vez que ela exista.
O importante aqui é saber equilibrar as contas e não deixar de fazer alguma coisa com o dinheiro ganho por meio de trabalho.
Nesse caso então, as despesas são importantes, a fim de que você possa também usufruir de seu salário como entretenimento, viagem de férias, dentre outros.
Só é preciso prestar atenção ao equilíbrio entre atividade profissional e o bem-estar individual.
Finalmente, 20% que é a terceira parcela da renda líquida. Nessa parte o fator principal é você criar uma reserva financeira. Isso porque é dessa forma que você vai alcançar seu equilíbrio financeiro.
À medida que você se dispuser a adotar esse método, você vai perceber como o seu equilíbrio financeiro vai melhorar.
Quitar dívidas
Geralmente, quando o ano se inicia, cria-se em muitas pessoas uma tendência de guardar dinheiro, fazer qualquer tipo de investimento.
Por isso, a melhor forma de quitar dívidas e criar novas situações para ficar bem o ano todo, seguem algumas dicas:
- 1. ter o cuidado de anotar todos os gastos,
- 2. se propor a criar metas financeiras, como investimentos ou adquirir algum produto do qual você precisa,
- 3. organizar sua vida financeiramente,
- 4. caso tenha dificuldade para cumprir suas próprias metas, converse com os familiares ou amigos. Isso ajuda muito.
- 5. aprenda a cortar gastos desnecessários, que não irão te ajudar financeiramente. Isso é fazer economia mesmo, com combustível, água, luz, saídas que, às vezes, você nem quer fazer,
- 6. buscar uma renda extra pode te ajudar a controlar gastos e até fazer investimentos,
- 7. caso tenha dívida, procure os credores e faça negociações,
- 8. consequentemente, busque pagar as dívidas que tenham juros mais altos,
- 9. sempre que quiser um produto novo, pesquise bastante antes de comprá-lo,
Reserva dinheiro emergência
Além de ser necessário cuidar do seu orçamento, se orientar pelas suas despesas para ter uma vida financeira saudável, é preciso também ter uma reserva de emergência.
Após você organizar seu orçamento e liberar espaço para além de investir, possui também um reserva de emergência, pode crer, isso será o céu para a sua vida financeira.
Para isso, estabeleça um valor mensal para guardar e destine-o à reserva de emergência.
Não se esqueça: reserva de emergência é diferente de investimentos, por isso, não espere “sobrar dinheiro”.
É uma atitude na qual você deve dar prioridade.
Uma boa dica para você conseguir, automatize essa função, ou seja, agende todo mês, escolha o dia e a quantia.
Isso vai ajudá-lo muito.
Ao fazer o agendamento mensal, você não vai parar de guardar dinheiro, de forma que sua reserva de emergência sempre terá um bom valor para quando você precisar.
Fazer investimento
A partir desse ponto, certamente você já sabe que é preciso investir.
Mas, para muitas pessoas o ponto importante é: como investir?
Para isso é preciso um bom planejamento financeiro, conhecer seu perfil e ter objetivos que podem ser em curto, médio ou longo prazo.
Agora seguem algumas dicas para você aprender a investir corretamente:
- 1. tenha uma conta ativa. Geralmente em seu banco você pode ter muitas opções de investimentos,
- 2. busque informações, em seu próprio banco, a respeito de seu perfil e de quanto você possui para começar a investir,
- 3. participe de grupos ou fóruns on-line que te permitem interagir com outras pessoas que tenha o mesmo propósito,
- 4. ouça diferentes perspectivas e experiências, de maneira que, com essa interação, você consiga expandir sua compreensão e esclarecer suas dúvidas, e
- 5. saiba que o mercado financeiro é dinâmico e está sempre mudando. Por isso não deixe de se atualizar e se manter informado sobre as últimas tendências do mercado financeiro.
Para que serve o mapa mental de finanças?
Uma das principais vantagens de usar um mapa mental para investimentos é que ele ajuda a desenvolver sua visão geral, isto é, a visualizar o todo, a partir da conexão de várias partes, isso faz com que você, além de estimular os dois lados do cérebro, vai conseguir também ter uma compreensão ampla de suas finanças.
Além disso, o mapa mental financeiro é uma forma de você estruturar e organizar suas finanças, especialmente para fixar dados e até lhe ajudar a encontrar soluções para suas questões financeiras.
Há muitos modelos disponíveis, e milhares de possibilidades de criar um adequado para sua necessidade.