Qual o conceito de finanças pessoais?

Os especialistas definem finanças pessoais como uma ciência que mede  e qualifica sua aplicação em decisões financeiras de uma pessoa ou família.

Ou seja, todo o movimento financeiro na vida de uma pessoa, levando em conta sua fase de vida, sua formação, seu trabalho.

O que falar sobre finanças pessoais?

A forma como uma pessoa gerencia seu dinheiro mostra o tanto que ela conhece sobre finança pessoal.

Se há equilíbrio entre o que se ganha e o que se gasta, pode-se dizer que está é uma pessoa que tem um boa vida financeira.

Do contrário, se não há equilíbrio, é preciso se atentar aos reais necessidades de a pessoa buscar uma educação financeira para que possa parar com o desperdício, com as dívidas e, consequentemente, com a falta de dinheiro.

O mais importante, quando se fala em finanças pessoais, é saber como o indivíduo lida com seus recursos, pelo menos a cada intervalo de 30 dias, e conseguir obter algum benefício com o seu ganho, seu salário, seus proventos.

Saber usar seu capital e alcançar o melhor retorno. Essa é a fórmula para ter poder aquisitivo e realizar sonhos e objetivos.

Dito isso, finanças é saber administrar os recursos financeiros, a fim de ter sonhos e objetivos alcançados e realizados.

Qual é o objetivo das finanças pessoais?

O principal objetivo das finanças pessoais é fazer com que cada indivíduo consiga efetivamente ter uma vida financeira saudável, a fim de superar momentos difíceis, bem como conseguir se manter dentro de uma sociedade, e até alcançar propósitos maiores, adquirir uma casa, uma viagem, um carro, dentre outros sonhos.

Por isso, indivíduo precisa

  • compreender como é o seu comportamento em relação ao dinheiro,
  • saber quais são o conhecimento que ele tem sobre o seu dinheiro,
  • buscar maneiras de se organizar financeiramente,  
  • ter consciência de suas necessidades e, assim, fazer reservas financeiras,  
  • fazer bons investimentos,
  • acompanhar seus gastos, e
  • não se esquecer também de que fazer planejamento financeiro é construir um caminho para seguir a vida toda.

Quais são as finanças pessoais?

Ao partir do pressuposto de que manter o controle de finanças pessoais é o maior aliado para alcançar os melhores objetivos da vida, é preciso adotar algumas práticas para

  • conseguir controlar orçamento mensal,
  • saber guardar dinheiro,
  • usar crédito somente quando precisar, e
  • fazer investimentos.

As principais finanças pessoais são:

  • Tomada de decisão: com o controle financeiro, o indivíduo terá mais segurança para tomar boas decisões financeiras, conseguirá avaliar fatores como orçamento, perfil de risco, mercado e condições econômicas. Isso só faz com que a pessoa tenha mais segurança, tranquilidade e estabilidade financeira.
  • Planejamento financeiro: somente com um verdadeiro planejamento financeiro é possível estabelecer metas em curto, médio e longo prazo.
  • Controle financeiro: somente com um controle financeiro sólido é que o indivíduo irá evitar transtornos, como dívidas, atrasos em pagamento de contas, além der outros problemas que podem sim afetar a estabilidade financeira.
  • Aposentadoria: o controle financeiro ajuda demais a pessoa a vida toda, especialmente quando ela está prestes a se aposentar. Isso porque as finanças pessoais ajudam no planejamento da aposentadoria, garantindo assim que a pessoa tenha recursos financeiros suficientes para viver confortavelmente após a aposentadoria.

O que fazer para melhorar as finanças pessoais?

Um tema que deve ser refletido sempre.

A sociedade atual incentiva o sujeito ao consumo, pois são tantas as novidades, tantos produtos que podem tornar a vida do indivíduo melhor, mais cômoda.

E isso ocorre em todos os setores.

Pode começar em produtos para facilitar a limpeza de uma casa, a uma tecnologia nova e mais rápida, passando pelos setores de vestuário, cuidados pessoais, até chegar à indústria automobilística que todo ano se inova com apresentação de modelos de automóveis mais atraentes, bons e caros do que outros.

Por outro lado, a sociedade também leva o indivíduo a refletir sobre seus ganhos, em conquistar ou aumentar seu patrimônio e, portanto, ser preciso que este mesmo indivíduo tome consciência do seu consumo, que faça uma poupança e, ao mesmo tempo, não se iluda com toda a maravilha consumista.

Nessa corda bamba o que o indivíduo pode fazer: gastar ou consumir?, economizar ou gastar?

Qual a melhor decisão. O que fazer?

Se o consumo é o ponto nevrálgico das finanças pessoais, o que fazer para consumir sem se exceder, consumir o básico, consumir o ideal?

Se de um lado há os consumidores, que querem consumir, do outro lado há o mercado que quer vender.

Não há como escapar; todas as pessoas são, em maior ou menor grau, consumidoras, independentemente de idade, gênero ou de seu poder aquisitivo.

O consumo é necessário para se alimentar, para se viver, para descansar, para se proteger.

Os indivíduos, de maneira geral, consomem para sua própria manutenção física.

É impossível viver sem consumir.

E ninguém está isento de querer adquirir coisas boas e novas, viajar e se aprimorar, ao estudar, fazer cursos, dentre tantas outras coisas.

Tudo isso envolve consumo.

Contudo, é preciso fazer uma observação: se o ato de consumir é importante para sobreviver, é também uma engrenagem que se prospera, do ponto de vista econômico.

A ressalva que toda pessoa deve fazer é se o seu consumo se tornou negativo, oneroso, viciante e exagerado.

Daí vem a chamada de atenção: o que é necessidade e o que é desejo.

Como fazer a distinção?

Pois bem. Pode-se dizer que um desejo é o ato de querer algo, seja ele produto, roupa, joia, viagem, ou seja, o que se quer ou gostaria de ter, mas não são essenciais.

Já a necessidade é possuir, consumir algo que não dá pra “viver” sem, como alimento, pagamento de contas, ou seja, é o que não se pode prescindir, senão a qualidade de vida, a sobrevivência não existe.

O maior mal é não saber fazer essa diferenciação.

Geralmente, as pessoas confundem “desejo” e “necessidade”, daí tomam decisões de consumo erradas e acabam se lascando.

Quais são os principais fatores econômicos que impactam a gestão financeira são:

 A inflação: trata-se de um aumento dos preços de produtos e serviços.  A inflação é calculada pelos índices de preços, comumente chamados de índices de inflação. É o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – que faz dois importantes índices de preços:

O IPCA: Índice de Preços do Consumidor, que é usado para observar tendências de inflação.  É bom dizer que há também o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que é uma prévia do índice que mede a alteração de preços ao longo do mês, contudo, o IBGE usa um período entre dois meses diferentes e consecutivos, como, por exemplo, o final de novembro e começo de dezembro. O IPCA é oficialmente usado pelo Governo Federal.

O INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que é calculado todos os meses pelo IBGE que também mede a mudança de preços de produtos e serviços consumidos por famílias de baixa renda.

Para que servem o IPCA e o INPC? os dois índices servem para medir a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumida pela população. É o resultado deste índice que vai mostrar se os preços aumentaram ou diminuíram de um mês para o outro. Desse modo, os índices devem levar em conta não somente a variação de preço de cada item, mas também, o peso que ele tem no orçamento das famílias.

Os juros: a taxa de juro é totalmente essencial para a pessoa ter uma noção do quanto é possível ganhar ou perder em um investimento em longo prazo. Os economistas definem a taxa de juros como a relação entre os valores pagos ou recebidos ao fim de um período pré-ajustado. Dito de outra maneira: o rendimento de qualquer operação, seja na forma de dividendos ou de dinheiro, pode ser classificada como juros.

Desemprego: definido pela Organização Internacional do Trabalho – OIT – como a condição de pessoas que se encontram sem um emprego formal, contudo, buscam trabalho, bem como aceitam outro tipo de trabalho, dependendo da necessidade. Novamente, o IBGE também oferece uma definição, contudo, ressalta um ponto importante: quando o indivíduo tem um emprego, não quer dizer que ele não tenha um trabalho ou uma ocupação.

Câmbio: é um tipo de operação financeira na qual há um troca da moeda de um país pela moeda de outro país. E a taxa de câmbio, o que é? De acordo com o Banco Central do Brasil, a taxa de câmbio é o preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira.

Como se definem as taxas de câmbio? geralmente é cada governo de cada país que define como a taxa de câmbio será calculada. Aqui no Brasil, é o Banco Central o agente a fazer tal definição e, para tanto, faz de duas maneiras: com o câmbio fixo ou flutuante. Se a escolha for pelo câmbio fixo, o Banco Central vai definir qual será o valor de cada moeda estrangeira em reais. Já no Brasil, o Banco Central fez a opção pelo câmbio flutuante. De maneira que os valores dependem da Lei da Oferta e Demanda nas negociações do mercado. Desse modo, quanto maior for à procura por uma moeda, mais o preço dela sobe e isso faz com que a moeda nacional seja desvaloriza.

Importância das finanças pessoais

Somente o consumidor consciente sabe sobre a importância das finanças pessoais.

Mas o que é consumidor consciente?

É o indivíduo que diariamente reflete sobre seus gastos, sobre sua situação financeira.

É o indivíduo que poupa, que “gasta” com moderação.

O consumidor consciente jamais irá adquirir qualquer bem por impulso.

Em outras palavras, é um sujeito responsável, que procura ponderar uma série de fatores antes de tomar uma decisão de consumo.

O consumidor consciente é aquele que para em frente a uma vitrina e reflete se realmente é preciso levar o produto para casa.

É aquele que, diante de uma boa promoção na internet, também para e pensa se não é melhor fechar o computador e deixar a compra para o próximo mês.

Isso porque promoções sempre irão existir.

Sempre haverá queda nos preços.

E não adianta o vendedor anunciar que o produto vai acabar, porque certamente, o produto vai aparecer de novo na loja.

E, assim, o consumidor consciente sempre vai avaliar se a compra é uma necessidade ou um desejo, além de nunca “cair” em armadilhas de compras por impulso.

Jamais os consumidores conscientes irão comprar algo de que não precisam, pois, em primeiro lugar, está a avaliação de sua capacidade financeira.

O fato de sempre avaliar se a compra é necessária ou não o faz ser sempre um consumidor consciente.

Dicas para um consumo consciente

  • Ter sempre em mente que há um apelo significativo na publicidade e na propaganda, por isso, a avaliação imparcial é importantíssima.
  •  Nunca confundir imagem que deseja com a real necessidade do produto.
  • Avaliar sempre e criticamente ofertas e promoções. Somente assim é possível saber se há vantagem ou não em adquirir o produto.
  • O indivíduo nunca pode ter pressa, preguiça em comparar produtos e pesquisar preços. Sabidamente é uma atitude lucrativa, além de, após as consultas, a aquisição do produto será adequada e nas melhores condições.
  • Evitar sempre a persuasão do vendedor. Há vendedores que efetivamente ficam de cima, até o consumidor não aguentar mais o assédio e comprar. Por isso, evitar sempre tomar intempestivas. Nesse caso, o consumidor deve ir pra casa pensar e refletir. Somente depois fazer a compra.
  •  Desprezar sempre o endividamento. Nada pode tirar o sono do consumidor, especialmente, com assuntos temporários que passam apenas pelo “desejo” e não pela “necessidade”. É sabido que a prática de compra por impulso pode se transformar em caso de tratamento médico.
  • Fazer planejamento de compras fará com que o indivíduo tenha o seu controle de orçamento. Por isso a elaboração de um orçamento mensal para gerenciar as despesas e receitas é benéfico.
  • Ao estabelecer metas de economia para si mesmo fará com que o consumidor alcance mais rápido seus objetivos financeiros em longo prazo, podendo até conseguir fazer a compra de um imóvel ou um carro.
  • O consumidor deve sempre investir. Há inúmeras opções de investimento que certamente caberão em seu bolso.
  • O bom consumidor jamais saberá o que é dívidas, e a sua aposentadoria será planejada.
  • Todo bom consumidor sabe bem o que é ter educação financeira. Ele sabe o quanto deve aprender e aprimorar seus conhecimentos sobre finanças pessoais, tais como investimentos, economias, impostos, gerenciamento de dívidas, entre outros.

Esses são apenas alguns exemplos de como deve ser e agir um consumidor responsável.

É certo que cada indivíduo tem necessidades financeiras diferentes.

Por isso, a importância em fazer uma boa gerência para sempre estar a frente e alcançar seus objetivos pessoais e financeiros.