Dívidas com o cartão de crédito: vamos virar este jogo?

Hoje em dia assuntos como endividamento com cartão de crédito são frequentes.

Não somente porque o país está a passar por um período em que a economia está muito difícil, mas também, por falta de agilidade do consumidor, que muitas vezes gasta muito mais do que recebe.

Há dois motivos para isso:

1. ausência de uma educação financeira adequada, e

2. a sociedade consumista que instiga a todos a gastar sempre.

E o que pode ser consequência do endividamento:

  • comprar por impulso,
  • comprar, sem necessidade, para aproveitar a promoção,
  • pagar somente o valor mínimo do cartão de crédito,
  • faltar ou atrasar pagamento do cartão de crédito.

Se, por ventura, você está a passar por este problema, seus dias de preocupação estão chegando ao fim, porque, com este post, você vai conseguir sair deste endividamento.

Continue a leitura que você vai aprender a se livrar desta preocupação.

Há duas consequências sérias, caso você não pague a fatura de seu cartão de crédito:

Infindáveis ligações de cobrança, para que você aceite fazer acordo.

A falta de pagamento pode sim gerar ação na justiça contra você.

Há intimação por meio de um oficial de justiça, e você terá até 15 dias para quitar a dívida ou apresentar uma defesa. E se você perder a ação, terá de pagar o valor devido, com juros e correção monetária, bem como ter a conta do banco bloqueada por ordem da justiça.

O protesto em cartório ocorre devido à oficialização da inadimplência do cliente com determinada empresa. De maneira que você perde seu crédito e fica com o seu CPF negativado.

Em primeiro lugar, a dívida com o cartão de crédito não é brinquedo não.

Aumenta demais de um mês para outro, há muitas taxas e juros.

Aliás, são os juros mais altos do mundo, sem exagero.

Em primeiro lugar você deve saber que qualquer operadora de cartão quer sim fazer negociação.

A operadora não só quer, como precisa.

Afinal, quem não quer receber?

Diante disso, você deverá fazer uma ação que certamente lhe ajudará a reduzir sua dívida do cartão de crédito e negociar o pagamento: calcular direitinho o valor total da dívida do cartão.

Depois disso, é seguir o passo a passo, tanto com Serasa Limpa Nome quanto a operadora do cartão. Basta você decidir.

Passo a passo: como negociar dívida de cartão de crédito com o Serasa Limpa Nome.

  • Acesse o site do Serasa Limpa Nome – www.serasa.com.br
  • No site do Serasa Limpa Nome, clique em “Consultar dívidas grátis” e digite o seu CPF.
  • Se você já tiver feito cadastro em algum serviço da Serasa, é só informar sua senha. Se não, você será direcionado para criar um login na hora, de forma simples e rápida.
  • Informe os dados solicitados para ter acesso à plataforma.
  • Confira as ofertas disponíveis para negociação.
  • Se, além da dívida com o cartão de crédito, você tiver outra pendência em seu CPF ou CNPJ, elas aparecerão na tela, assim como as ofertas disponíveis para negociação.
  • Ao clicar em cada uma das dívidas, aparecerá
  • o valor principal,
  • os juros,
  • os descontos, e
  • todas as opções para negociar.
  • Agora, escolha como deseja negociar sua dívida de cartão de crédito,
  • Analise calmamente as informações das dívidas e opções de negociação. Para isso, basta selecionar a forma como você quer pagar. E se será à vista ou em parcelas.
  • Se a sua opção for parcelar, informe também a quantidade de parcelas que deseja e qual é a melhor data de vencimento das mensalidades.
  • Em seguida, será gerado um boleto para você fazer o pagamento em uma agência bancária, lotérica, por meio do Internet Banking ou da Carteira Digital Serasa.
  • E, finalmente, a empresa credora tem até cinco dias úteis para solicitar que a Serasa exclua essa dívida da sua base de dados.

Caso você queira, é possível também quitar sua dívida diretamente com a instituição bancária.

Veja as ações que você deve fazer:

  • Novamente, calcule o valor de sua dívida.
  • Depois que entrar em contato com a central de atendimento do seu cartão de crédito negocie o valor. Geralmente, a instituição vai oferecer a opção de parcelamento da fatura.
  • Avalie com tranquilidade o tipo de proposta que lhe foi feita pela administradora do cartão, especialmente o Custo Efetivo Total (CET) da operação.
  • Avalie também os juros e opte por uma opção com parcelas fixas. Normalmente as parcelas fixas são melhores, porque o valor é menor e não vai te apertar.
  • Caso a proposta feita pela instituição financeira não for boa pra você, é possível fazer uma contraproposta.
  • Acordo feito, está na hora de se organizar e pagar seu parcelamento.
  • Conheça e tenha total controle de sua situação financeira.
  • Caso perceba que a situação começou a apertar e que o dinheiro está ficando curto, não pense duas vezes e corte os gastos que são desnecessários.
  • Em qualquer época, procure sempre ter uma reserva de emergência.
  • Nunca, nunca, nunca pague o valor mínimo da fatura.

Se essas ações não surtirem efeito, entre em contato com a operadora de seu cartão e peça para reduzir seu limite de crédito.

O CET é a soma de taxas de juros, tributos, tarifas, IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras), registros, seguros e demais despesas do contrato.

É apresentado como percentual (%) anual. 

De forma que você deve

  • Conferir os juros totais,
  • Verificar quais são as taxas e encargos independentes,
  • Confirmar quais são os impostos cobrados, e
  • Somar todos os itens.
  • Trocando em miúdos a fórmula de cálculo do Custo Efetivo Total é:

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a multa por atraso no pagamento do cartão de crédito é fixada em 2% ao mês.

Inicialmente, o cálculo de juros e multa por atraso é composto por duas taxas: juros de mora e multa de mora.

Caso você atrase, por exemplo, 30 dias, é preciso calcular o valor total da sua dívida, somando o montante original com os juros de mora e a multa de mora.

Desse modo, a operadora do cartão fará o cálculo considerando os valores cobrados em cada um dos casos, ou seja, juros de mora mensal de 1% e multa de mora de 2%.

Assim, os juros de mora seriam R$ 3,00 (1% de R$ 300,00).

Juros de mora = (R$ 3 ÷ 30) × 30 = R$ 3,00

Multa de mora = R$ 6,00

Fórmula da dívida = R$ 300 + R$ 3 + R$ 6 = R$ 309,00.

Como não deixar se enganar pelas dívidas disfarçadas?

Dívidas disfarçadas existem algumas que atrapalham não só nosso orçamento, como todo o nosso planejamento financeiro.

Ter uma vida financeira estável é o sonho da maioria das pessoas. Não ter que se preocupar com dívidas, nem cobranças de juros, pode ser um nível difícil de alcançar.

Por isso, um bom planejamento é fundamental para manter a vida financeira em dia. Para começar, o ideal é prestar atenção em como o seu dinheiro está sendo gasto, para não cair em armadilhas que acabam levando o dinheiro embora sem você perceber.

É possível que você esteja com dívidas que nem mesmo imagina, as chamadas dívidas disfarçadas. 

Mas o que são dívidas disfarçadas e como elas podem consumir todo o seu dinheiro? Para conhecer mais a respeito desse tema, continue lendo este artigo, e descubra como identificar e se livrar de dívidas escondidas! 

O que é uma dívida disfarçada?

Pegar um valor em dinheiro emprestado com uma pessoa ou instituição financeira, é uma forma clara de contrair uma dívida. É consenso que os empréstimos farão com que a pessoa tenha uma dívida para pagar, em algum momento no futuro.

Assim, para quem deseja ter uma vida financeira tranquila, a regra principal é evitar empréstimos, e só contratá-los em caso de extrema necessidade. Ainda assim, observar com cautela as informações sobre taxas e juros.

Mas o que ocorre é que nem sempre as dívidas são tão evidentes como no caso dos empréstimos tradicionais. Muita gente pode ficar surpresa ao ouvir que usar cartão de crédito é também uma forma de dívida.

Mesmo que a pessoa pague a conta em dia, ele é um empréstimo durante o tempo em que o gasto foi feito, e a conta ainda não chegou. 

E isso pode ser um fator que desestabiliza a vida financeira, pois o indivíduo pode se ver em uma situação complicada, e não entender bem para onde foi todo o seu dinheiro.

Uma dívida disfarçada é aquela que não se parece com uma dívida, mas que tem o potencial de te fazer perder o controle do seu dinheiro. 

No caso do cartão de crédito, podemos considerá-lo como uma dívida disfarçada, pois você estará usando um valor que não lhe pertence e, enquanto não pagar a fatura do cartão, estará numa espécie de empréstimo.

Como não são, de fato, consideradas dívidas, essas dívidas disfarçadas podem ser perigosas, e acabam desestabilizando toda a sua vida financeira.

Confira a seguir alguns exemplos de dívidas disfarçadas. Saiba se você tem esse tipo de dívida, e como isso pode estar atrapalhando a sua vida financeira.

Exemplos de dívidas disfarçadas

Confira abaixo os principais exemplos de dívidas disfarçadas que podem estar atrapalhando o seu planejamento financeiro:

Cartão de crédito

Esse é o primeiro exemplo de dívida disfarçada. Apesar de ser uma dívida, como já mostramos, o cartão de crédito não precisa, necessariamente, ser um vilão.

Ele pode até ser um aliado e ajudar muito a economizar. Mas é preciso ter bastante controle e sabedoria para utilizá-lo.

O mais importante, é saber que já tem o dinheiro em conta para pagar o que gastar no cartão, para não correr o risco de usar o limite como se fosse um dinheiro extra, e extrapolar o orçamento, e depois não conseguir pagar a fatura.

É preciso ter em mente que o limite do cartão não corresponde a um valor que você tem. Então, não pode gastar mais do que aquilo que recebe. 

Afinal de contas, se isso acontecer, e você não conseguir pagar a fatura no vencimento, a sua dívida nem será disfarçada, será uma dívida realmente evidente.

Financiamento

O financiamento é outra forma de dívida disfarçada. Pois, apesar de parecer que você está investindo em algo para você, como no caso do financiamento de um imóvel, na verdade, está contraindo uma dívida com o banco, que compra o imóvel para você e te cobra o valor em várias parcelas, com muitos juros por sinal. 

Portanto, é sim uma dívida disfarçada, pois enquanto você não quitar o financiamento, o imóvel não será seu, mas sim do banco.

O financiamento não pode ser considerado um investimento, mas uma dívida, pois é você quem está pagando os juros. Em contrapartida, no caso de um investimento, você deve receber juros. 

Ter um imóvel quitado ou financiado é sempre considerado um passivo, algo que leva o seu dinheiro, e não um ativo, algo que te traga dinheiro. A menos que você lucre de alguma forma com o imóvel, como é o caso de um aluguel.

Cheque especial

Essa é outra forma de dívida disfarçada. Ele consegue ser ainda mais perigoso do que o cartão, pois traz a sensação de que a pessoa ganha do que, de fato, recebe. Pois o valor fica disponível na conta com muita facilidade. 

O problema é que se trata de um pequeno empréstimo que o banco te faz, para quando você acaba tendo gastos extras em determinado mês. 

Mas os juros são muito altos, e só trazem benefícios ao banco. O ideal é ter uma reserva de emergência para suprir gastos em situações inesperadas, ao invés de usar o cheque especial. 

Por que elas podem acabar com o seu dinheiro?

Essas dívidas disfarçadas podem minar o seu dinheiro, pois você pode perder o controle de seu orçamento mensal, e acabar gastando mais do que pode.

Além disso, as cobranças de juros em atrasos de cartão, financiamentos e uso de cheque especial farão com que você gaste mais do que gastaria se não os estivesse usando. 

O dinheiro gasto com juros poderia estar sendo investido, ou guardado para uma reserva de emergência. Assim como você também poderia estar juntando para fazer compras à vista e obter descontos.

É possível ter uma relação saudável com as dívidas disfarçadas? Como?

Mesmo assim, existe a possibilidade de ter uma boa relação com algumas dessas dívidas disfarçadas, como o cartão de crédito. Pois ele pode oferecer vantagens, como o acúmulo de milhas e o sistema de cashback, que oferece reembolso de parte do valor pago nas compras com o cartão, como forma de recompensa. 

Contudo, é preciso ter controle ao usa para não se endividar de forma que não possa pagar.

Nos demais casos é sempre muito melhor evitar o pagamento de juros. Não há justificativas para quem quer ter uma vida financeira saudável, usar cheque especial, por exemplo.

Quais as alternativas para fugir das dívidas disfarçadas?

Para fugir dessas dívidas disfarçadas que levam o seu dinheiro embora, o primeiro passo é fazer um bom planejamento financeiro

Você precisa entender exatamente qual é o seu orçamento, e quanto gasta todos os meses. Só assim, é possível cortar gastos desnecessários para, além de evitar dívidas, poder ter uma margem de dinheiro para investir, ou fazer um fundo de reserva.

Conhecendo um pouco mais de economia doméstica, é possível equilibrar as contas e eliminar gastos desnecessários, para manter suas contas compatíveis com a sua renda atual.

Ademais, se você percebe que a sua renda está incompatível com o estilo de vida que leva, e que não consegue manter uma reserva de emergência, nem pensar em investir algum dinheiro, pode considerar exercer atividades para conseguir uma renda extra.

Mas lembre-se que renda extra não faz parte da sua renda mensal. Por isso, você não pode contar com ela antes de tê-la em mãos, sob o risco de acabar se endividando com um dinheiro que não é estável.